É uma desordem esquelética caracterizada pela redução da massa óssea com alterações da microarquitetura do tecido ósseo, o que leva a redução da resistênciado osso e ao aumento da suscetibilidade a fraturas. A osteoporose é uma doença ósteometabólica e é necessariamente sinônimo de envelhecimento . Atinge uma em cada quatro mulheres aos cinquenta anos e um em cada 10 homens a partir dos 65 anos.
A osteoporose pode ser desencadeada por diversos fatores. A pós-menopáusica aparece em mulheres de 51 a 75 anos e é causada pela falta de estrogênio, hormônio feminino que auxilia na regulação da incorporação do cálcio aos ossos das mulheres. Já, a osteoporose senil provavelmente é decorrente de uma deficiência de cálcio relacionada com a idade e de um desequilíbrio entre a velocidade de degradação do tecido ósseo e a velocidade de formação de osso novo. Normalmente os indivíduos com mais de 70 anos de idade são os mais afetados, além de ser duas vezes mais comum em mulheres. A osteoporose secundária, identificada em menos de 5% dos pacientes, é desencadeada por outras enfermidades ou por drogas. Por último, a mais rara de todas, a osteoporose juvenil idiopática ocorre em crianças e adultos jovens aparentemente sem qualquer fragilidade hormonal ou vitamínica e sua causa ainda não foi esclarecida.
Vários fatores de risco também estão associados tanto ao desenvolvimento da osteoporose quanto às fraturas:
·história prévia de fratura,
· baixo peso,
· sexo feminino,
· raça branca,
· fatores genéticos (existência de parente de primeiro grau com história de fratura sem trauma ou com trauma mínimo),
· fatores ambientais (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas e cafeína, inatividade física),
· baixa ingestão de cálcio alimentar,
· alterações hormonais (menopausa precoce, menarca tardia, amenorréias),
· drogas (corticosteróides, alguns anti-epilépticos, hormônios tireoideanos, ciclosporina),
· doenças endocrinológicas (hiperparatireoidismo primário, tireotoxicose, síndrome de Cushing, hipogonadismos e diabete melito),
· doenças hematológicas (mieloma múltiplo),
· doenças reumatológicas (artrite reumatóide),
· doenças gastroenterológicas (síndrome de má-absorção, doença inflamatória intestinal, doença celíaca),
· doenças neurológicas (demência).
· baixo peso,
· sexo feminino,
· raça branca,
· fatores genéticos (existência de parente de primeiro grau com história de fratura sem trauma ou com trauma mínimo),
· fatores ambientais (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas e cafeína, inatividade física),
· baixa ingestão de cálcio alimentar,
· alterações hormonais (menopausa precoce, menarca tardia, amenorréias),
· drogas (corticosteróides, alguns anti-epilépticos, hormônios tireoideanos, ciclosporina),
· doenças endocrinológicas (hiperparatireoidismo primário, tireotoxicose, síndrome de Cushing, hipogonadismos e diabete melito),
· doenças hematológicas (mieloma múltiplo),
· doenças reumatológicas (artrite reumatóide),
· doenças gastroenterológicas (síndrome de má-absorção, doença inflamatória intestinal, doença celíaca),
· doenças neurológicas (demência).
Principais sinais e sintomas:
O paciente não apresenta sinais e sintomas nos primeiros estágios da doença. Eles aparecem mais tarde, quando a densidade óssea diminui a ponto de causar colapso ou fratura óssea, o que pode provocar dor e deformidade óssea. Pode ainda ocorrer dorsalgia (dor nas costas) se o indivíduo sofrer um colapso vertebral (fraturas por esmagamento vertebral). Caso várias vértebras sejam fraturadas, a coluna vertebral sofre uma curvatura anormal que provoca distensão muscular e dor, chamada de "corcunda de viúva". Pequenas sobrecargas de peso ou quedas podem fraturar outros ossos. A osteoporose não só provoca fraturas, mas também retarda a consolidação delas.
As complicações principais são as causadas pelas fraturas: dorsalgia (dores nas costas); dificuldade ou incapacidade para a realização de movimentos devido ao grave enfraquecimento das vértebras e compressão das raízes nervosas; dificuldade na marcha, quando a fratura acontece no quadril.
Para os pacientes com osteoporose, o tratamento tem o objetivo de diminuir ou frear a perda óssea, minimizar os riscos de quedas para prevenir as fraturas e controlar a dor associada à doença. Para isto são usados alguns medicamentos e fisioterapia.
A reposição hormonal durante ou depois da menopausa minimiza a ocorrência de osteoporose. Também é necessário manter uma dieta com quantidades adequadas de cálcio, vitamina D e proteínas.
A prevenção e o tratamento podem envolver o emprego de recursos que procuram evitar a perda do tecido ósseo. Para as pessoas que tendem a desenvolver a osteoporose ou estão no início da doença, principalmente as mulheres acima dos 50 anos, os exercícios físicos que envolvem força são indicados.
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