terça-feira, 30 de agosto de 2011

Delicioso e irresistível, mas temido!!

Em quantidade moderada, o chocolate não prejudica a saúde

O chocolate é um convite para fugir do regime, esquecer a dieta e se deliciar. No entanto, depois do prazer, começam as queixas de que o rosto está cheio de espinhas, que engordou três quilos durante o feriado, e a culpa é sempre do chocolate. Conheça algumas características e propriedades do chocolate e saiba se pode comer sem culpa.


O chocolate não é simplesmente um alimento que engorda. É nutritivo, tem vitaminas A,B,C,D e E, é rico em cálcio, ferro e tem 15% de proteínas na sua composição.





Não há comprovações científicas da relação entre o consumo de chocolate e o surgimento de espinhas. Mas, sabe-se que uma dieta rica em alimentos gordurosos pode aumentar a oleosidade da pele, e, dessa forma aumentar o aparecimento de acne em pessoas que já tenham tendência.

Se você tem problema com a balança, evite os chocolates com amendoim e muitos recheios gordurosos.
                                                   
 Quando consumido com moderação, proporciona bem-estar físico e mental. O importante é não exagerar. Recomenda-se não ultrapassar o limite diário de até 50 gramas, em função dos altos teores de açúcar e gordura . Essa quantidade não é parâmetro para as pessoas que têm algum tipo de intolerância, alergia ou algum outro problema em que o consumo de chocolate não é indicado.

O chocolate possui a capacidade de estimular a produção de serotonina, substância responsável pelo bom humor, por isso, ajuda a combater a ansiedade e depressão.

Há estudos que indicam que o chocolate pode viciar, pois contém substâncias como a teobromina, cafeína e feniletiamina, mas com uma ingestão moderada provavelmente você não deverá ter que se preocupar com isso.

O consumo exagerado pode ultrapassar a capacidade de digestão e absorção dos açúcares e gordura, e com isso, provocar diarreia.
Fonte: Folha de S. Paulo




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Hipertensão



A pressão alta ou hipertensão é uma doença crônica que acompanha o paciente durante toda a sua vida. Ela não tem cura, mas é possível controlá-la e minimizar ou até evitar os efeitos negativos no organismo. A pressão é considerada alta quando, após medida seguidas vezes, apresenta valor igual ou superior a 140 por 90 mmHg, o que equivale à pressão conhecida popularmente como 14 por 9.

Fatores de Risco:
Vários fatores podem fazer com que os vasos nos quais o sangue circula, se contraiame provoquem um aumentoda pressão sanguínea. Entre os principais fatores de risco da hipertensão arterialestão os maus hábitos de vida, como:
  • Consumo excessivo de sal e alimentos gordurosos
  • Bebidas alcoólicas
  • Obesidade
  • Idadem ( os idosos têm mais chances de ter pressão alta )
  • Sedentarismo ( a falta de exercícios físicos constantes e apropriados )
  • Carga emocional excessiva gerada pelos compromissos e dificuldades da vida cotidiana
  • Tabagismo
  • Fator genético ( quem tem pai, mãe ou outros familiares com hipertensão, pode correr mais riscos )
Consequências da Hipertensão:
A alta pressão do sangue pode provocar com o passar do tempo um desgaste dos vasos sanguíneos. Todos eles são recobertos internamente com uma camada bem fina e delicada que com uma grande pressão do sangue vão se endurecendo e estreitando. Com o passar do tempo, esses vasos podem entupir ou até se romperem. As consequências disso diferem de acordo com o órgão atingido.



O entupimento de um vaso pode ocasionar forte dor no peito, chamada de angina, insuficiência cardíaca, infarto e até morte súbita.



                  O rompimento ou entupimento de um vaso provoca o Acidente Vascular Cerebral (AVC ) conhecido como derrame cerebral.

                     


                                                       A obstrução dos vasos que transportam o sangue aos rins pode causar a paralisação desse órgão.
 
                                   
                                  Obstrução das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores.






Há o risco de retinopatia, o que reduz muito a visão dos pacientes.
Controle da hipertensão e Prevenção:Para controlar a hipertensão ou prevenir seu aparecimento, é necessário mudar alguns hábitos de vida que agravam a doença e adotar outros mais saudáveis. Há pacientes que precisam, além de manter bons hábitos, seguir um tratamento com medicamentos para controlar a pressão. É importante lembrar que essa decisão só pode ser tomada por um médico. Veja atitudes indispensáveisaos pacientes que sofrem de hipertensão e também importantes para prevenir o aparecimento da doença:

  • Pratique atividades físicas regularmente. Consulte seu médico para saber quais exercícios são indicados para você e qual a intensidade recomendada.
  • Controle seu peso. O aumento de peso contribui para o aumento da pressão arterial e ocasiona elevação da taxa de colesterol "ruim"no sangue, o que pode obstruir as artérias e elevar ainda mais a pressão.
  • Não fume
  • Modere a ingestaõ de bebidas alcoólicas
  • Controle a ingestaõ de sal nos alimentos. O sal faz o corpo reter mais líquidos, e o aumento do volume de líquido faz a pressão subir. Po isso deve-se evitar o exagero, como colocar sal na comida pronta ou comer alimentos que contêm muito sal.
  • Previna o estresse. 
 







segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Osteoporose


É uma desordem esquelética caracterizada pela redução da massa óssea com alterações da microarquitetura do tecido ósseo, o que leva a redução da resistênciado osso e ao aumento da suscetibilidade a fraturas. A osteoporose é uma doença ósteometabólica e é necessariamente sinônimo de envelhecimento . Atinge uma em cada quatro mulheres aos cinquenta anos e um em cada 10 homens a partir dos 65 anos.

A osteoporose pode ser desencadeada por diversos fatores. A pós-menopáusica aparece em mulheres de 51 a 75 anos e é causada pela falta de estrogênio, hormônio feminino que auxilia na regulação da incorporação do cálcio aos ossos das mulheres. Já, a osteoporose senil provavelmente é decorrente de uma deficiência de cálcio relacionada com a idade e de um desequilíbrio entre a velocidade de degradação do tecido ósseo e a velocidade de formação de osso novo. Normalmente os indivíduos com mais de 70 anos de idade são os mais afetados, além de ser duas vezes mais comum em mulheres. A osteoporose secundária, identificada em menos de 5% dos pacientes, é desencadeada por outras enfermidades ou por drogas. Por último, a mais rara de todas, a osteoporose juvenil idiopática ocorre em crianças e adultos jovens aparentemente sem qualquer fragilidade hormonal ou vitamínica e sua causa ainda não foi esclarecida.
Vários fatores de risco também estão associados tanto ao desenvolvimento da osteoporose quanto às fraturas:
·história prévia de fratura,
· baixo peso,
· sexo feminino,
· raça branca,
· fatores genéticos (existência de parente de primeiro grau com história de fratura sem trauma ou com trauma mínimo),
· fatores ambientais (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas e cafeína, inatividade física),
· baixa ingestão de cálcio alimentar,
· alterações hormonais (menopausa precoce, menarca tardia, amenorréias),
· drogas (corticosteróides, alguns anti-epilépticos, hormônios tireoideanos, ciclosporina),
· doenças endocrinológicas (hiperparatireoidismo primário, tireotoxicose, síndrome de Cushing, hipogonadismos e diabete melito),
· doenças hematológicas (mieloma múltiplo),
· doenças reumatológicas (artrite reumatóide),
· doenças gastroenterológicas (síndrome de má-absorção, doença inflamatória intestinal, doença celíaca),
· doenças neurológicas (demência).

Principais sinais e sintomas:
O paciente não apresenta sinais e sintomas nos primeiros estágios da doença. Eles aparecem mais tarde, quando a densidade óssea diminui a ponto de causar colapso ou fratura óssea, o que pode provocar dor e deformidade óssea. Pode ainda ocorrer dorsalgia (dor nas costas) se o indivíduo sofrer um colapso vertebral (fraturas por esmagamento vertebral). Caso várias vértebras sejam fraturadas, a coluna vertebral sofre uma curvatura anormal que provoca distensão muscular e dor, chamada de "corcunda de viúva". Pequenas sobrecargas de peso ou quedas podem fraturar outros ossos. A osteoporose não só provoca fraturas, mas também retarda a consolidação delas.
Complicações:
As complicações principais são as causadas pelas fraturas: dorsalgia (dores nas costas); dificuldade ou incapacidade para a realização de movimentos devido ao grave enfraquecimento das vértebras e compressão das raízes nervosas; dificuldade na marcha, quando a fratura acontece no quadril.
Tratamento:
Para os pacientes com osteoporose, o tratamento tem o objetivo de diminuir ou frear a perda óssea, minimizar os riscos de quedas para prevenir as fraturas e controlar a dor associada à doença. Para isto são usados alguns medicamentos e fisioterapia.
A reposição hormonal durante ou depois da menopausa minimiza a ocorrência de osteoporose. Também é necessário manter uma dieta com quantidades adequadas de cálcio, vitamina D e proteínas.
Prevenção:
A prevenção e o tratamento podem envolver o emprego de recursos que procuram evitar a perda do tecido ósseo. Para as pessoas que tendem a desenvolver a osteoporose ou estão no início da doença, principalmente as mulheres acima dos 50 anos, os exercícios físicos que envolvem força são indicados.